AutoAmor um cuidado a ser desenvolvido!

Este mês estamos no Outubro Rosa e gostaria de trazer uma reflexão a respeito do autoamor, autocuidado, autocompaixão e autoempatia.

Por que tantos autos? Porque somente quando fazemos um mergulho interno podemos desenvolver todas as características que são latentes em nós e fazem parte de necessidades humanas universais para depois abrir um espaço para o outro.

Para mim o AutoAmor tem a ver com o quanto eu me amo de verdade, o quanto sou compassiva com meus erros. Não estou aqui para me isentar da responsabilidade, mas sair do círculo vicioso da culpa que consome a alma.

Errar é parte da evolução da nossa vida e quando não admitimos, principalmente, para nós mesmos que erramos. Estamos sempre procurando ser perfeitas e quando não somos, acabamos por nos martirizar, chicotear, ter vários pensamentos, como “eu deveria ou não deveria”. O Marshall chama isso de show do lobo, esses vários pensamentos negativos, críticas, julgamentos, avaliações sobre nós mesmos ou sobre uma situação.

Para podermos exercitar o AutoAmor será importante nos conectar com o que está acontecendo conosco no exato momento que iniciarmos o conflito mental. Se pergunte: O que está acontecendo comigo agora? Como estou me sentindo? Quais emoções e sensações meu corpo está apresentando? O que estou pensando? O que é importante para mim?

Daí então posso me perguntar o que eu diria se meu melhor amigo estivesse nesse lugar e sentindo o que estou sentindo? Como seria compassiva com ele, pois você sabe que ele está fazendo é uma autodestruição quando se condena, entra em um buraco tão fundo que fica difícil sair dele.

O que é o AutoAmor?

O AutoAmor é se aceitar do jeito que é em primeiro lugar, para depois abrir um espaço para olhar as possibilidades de mudança para o futuro.

É dizer para si mesma que se perdoa pelos erros cometidos, reflete sobre o que aprendeu e como poderá fazer diferente da próxima vez.

É exercitar o estado de presença consigo mesma e poder ter clareza de que é um ser humano em evolução e não um ser pronto, porque é adulto e não pode mais errar!!!

O AutoAmor é evitar dizer para si mesma, eu fui burra, idiota, imatura, não prestei atenção, deveria ter feito diferente.

É acolher a criança que habita dentro de você e dar a ela um espaço de acolhimento e inclusão.

É ser paciente consigo mesma e ter a clareza de que o sentido da vida é buscar ser melhor a cada dia.

O AutoAmor é buscar ser a melhor versão de si mesma a cada dia da sua vida.

É saber que todos os seres do planeta, mineral, vegetal e animal são parte de você e você é parte deles.

É ter claro que escorregar é parte da trajetória e não o fim.

Creio que nestes tempos de pandemia será importante cultivar essa necessidade/valor mais profundo e universal que podemos ter o AMOR; ele transforma, acalma, acolhe e cuida de você.

Desejo lembrar que uma mudança de hábito, atitude ou comportamento requer prática diária e pode necessitar que forcemos, pois somente por meio da constância poderemos adquirir novas conexões neurais e estas passarem a ser naturais.

Quando você exercita o AutoAmor se reconhece merecedor como qualquer outra pessoa.

E lembre-se que você só poderá amar o outro quando se amar!

Essa frase te traz alguma lembrança? “Amar o próximo como a ti mesmo”.

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/