Se conseguirmos separar nosso “inimigo” das nossas necessidades não satisfeitas, é mais provável que consigamos mudar a perspectiva e pensar em inúmeras formas de atendê-las.
Como separar seu “inimigo” das suas necessidades não satisfeitas?
No mês de abril coloquei no Instagram e no LinkedIn um post com uma frase do Osho que percebo como importante refletirmos.
“Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz.”
Você deseja ser mais feliz, dormir melhor, se irritar menos, se relacionar melhor com colegas, pares, gestores ou colaboradores?
Aprender que o outro não te faz nada é o caminho.
Ninguém te faz infeliz, mas sim é seu ego que busca convencer você que é o outro culpado pelo que você sente.
Aprendemos desde tenra idade a terceirizar para o outro o que sentimos, pois assim fomos ensinados.
Tudo que fazemos ou que o outro faz é para atender alguma necessidade. Descobrir ambas as necessidades fazem com que você possa mudar a perspectiva.
Minha reflexão é de que toda vez que escuto algo do outro ou que ele faz algo e não consigo perceber minhas necessidades sendo atendidas, então me direciono para a raiva e isso me traz desconexão. Para isso será importante ter a clareza de que necessidades são diferentes de estratégias ou ações e dessa forma mudar a perspectiva de que o outro não é responsável por atender minhas necessidades. E que, se elas não foram atendidas, não é o outro quem deveria ser ou fazer diferente para atendê-las.
Como coloquei acima nossa criação foi de que o outro é culpado pelo que sinto. e dessa forma é muito fácil eu jogar a responsabilidade para ele do que sinto, me isentar dela, julgar o outro como meu inimigo e ficar na boa, pois é ele quem precisa prestar atenção no que fez ou falou comigo.
A forma como busco atender minhas necessidades é que entram em conflito, ou seja, as estratégias, e não minhas necessidades.
Para completar essa reflexão desejo trazer uma colocação de Tom Bond que gentilmente uma de minhas amigas que vive a CNV em sua vida presenteou.
Tom Bond coloca que podemos acreditar ou mesmo argumentar que o outro é realmente responsável por não atender minhas necessidades. Pensar dessa forma é uma maneira que pode ser escolhida. Contudo, ele nos diz que quando pensamos dessa forma geramos em nossa vida desconexão, dor, matança e destruição e traz a imagem do inimigo.
Aprendi com a CNV que ao invés de culpar tudo e a todos pelo que sinto, eu posso buscar uma forma mais compassiva e harmônica para minha vida. Ao longo desses anos lendo, fazendo cursos, práticas e oficinas aprendi que posso mudar a forma de pensar e entender que todos nós fazemos o que fazemos para atender uma necessidade, mesmo que algumas delas não sejam boas para mim.
E por fim, deixo uma reflexão de Tom Bond:
“Se conseguirmos separar nosso “inimigo” das nossas necessidades não satisfeitas, é mais provável que consigamos pensar em inúmeras formas de atender necessidades. Quando fazemos isso, não precisamos que outras pessoas mudem para que a nossa vida se torne mais maravilhosa”.
Desejo ter contribuído com uma reflexão para que você possa tornar sua vida mais maravilhosa e fluida. Apesar da abrangência desse tema ser maior e mais profunda, pois existem muito mais ligações do que coloquei aqui, pode ser o primeiro passo.
Gostou do artigo? Quer saber mais como separar seu “inimigo” das suas necessidades não satisfeitas? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Abraço,
Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/